Las cuestiones raciales y el Trabajo Social: ausencia radical y presencias selectivas en la trayectoria de la disciplina en Brasil
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Analizar la producción de un área de conocimiento es posible observando los estilos de pensamiento y los colectivos; ese ejercicio consiste en reconocer que además de la influencia del contexto en el que se sitúa la producción de ciencia existen dinámicas internas que influyen en el estudio de ciertos asuntos al interior de las disciplinas científicas. El objetivo del artículo es presentar cómo la lucha entre estilos de pensamiento del Trabajo Social brasileño influye en la inserción de los estudios sobre las cuestiones raciales o de la “raza” en la disciplina. El fundamento del análisis es una investigación bibliográfica intensiva de material histórico y contemporáneo producido en el ámbito académico del Trabajo Social en el periodo 1936-2013. La investigación mostró que el lento dinamismo del estudio de las cuestiones raciales en el Trabajo Social brasileño tiene que ver, por un lado, con la actual preponderancia de un estilo de pensamiento que prioriza el estudio eurocéntrico de la realidad con base en una categoría de opresión. Por otro lado, en el desarrollo y hegemonía de dicho estilo se ha creado un discurso de ausencia radical que acaba borrando todos los estudios previos sobre las cuestiones raciales de la historia académica del Trabajo Social brasileño por hacer parte de un estilo de pensamiento diferente. No obstante, existe un movimiento desde abajo que, si bien se declara seguidor del discurso de la hegemonía, es responsable de la autoría sobre las cuestiones raciales en el Trabajo Social brasileño contemporáneo.
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